quarta-feira, abril 18, 2012

A minha aventura numa operação stop

No passado sábado fui à inauguração do Terrasse Elisabete, no Porto. Diverti-me imenso com os meus amigos, bebi champagne para brindar à inauguração, um shot de grupo, dois vodkas pretos com sumo de limão e uma coca-cola.
Como tinha que trabalhar no domingo de manhã, vim embora eram 5h da manhã, enquanto que os meus amigos seguiam para outras paragens. Fui buscar o meu veículo e lá fui eu para casa. Passei pela primeira operação stop e estava entre táxis por isso segui caminho, passei pela segunda e mandaram parar dois carros que seguiam à minha frente, passei pela terceira e aí já fui parada.
Para começar não sei onde tinha os documentos do carro, depois de desarrumar o carro com o polícia olhar para mim lá os encontrei, entreguei e tinha tudo em ordem. Até que chega a altura da pergunta crucial: "Então Kat, consumiu alguma bebida alcoólica esta noite?"
Eu não quis mentir, até porque tinha bebido e apesar de não estar a sentir nenhum efeito alcoólico, de certeza que ia acusar se fosse soprar ao balão, por isso disse que sim, que só tinha consumido UMA vodka preta com limão e uma coca-cola... mentirinha "inocente", só para ele não me dizer para soprar ao balão. Plano furado pois ele pediu-me para sair do carro. Estou eu a sair, com toda a minha elegância (not!) do carro quando fico com o salto preso no cinto de segurança e quase caio no meio da estrada. Consegui equilibrar-me a tempo, mas o polícia ficou a olhar para mim com um olhar de reprovação, como quem pensa que acabou de apanhar uma condutora alcoolizada. 
Tive que esperar que uma rapariga acabasse o teste dela e quando chegou a minha vez, confesso que estava nervosa... afinal tinha bebida bastante alcóol e apesar de não me sentir nem "alegre", eu nunca tinha feito teste de medição de alcóol no sangue e não sabia o alcance no meu sistema.
Sopro, Sopro, Sopro, Sopro, Sopro, Sopro, Sopro... e diz-me ele: "0.00". Eu fiquei parva e ainda perguntei, "não acusou nada?!", ao que ele me responde, mostrando-me o visor: "nem um bocadinho. Continuação de boa viagem" e entrega-me os meus documentos.

Fui a correr para o carro e fui incrédula todo o caminho para casa a pensar como era possível não ter acusado nada no teste... não estava à espera de estar acima do limite, mas alguma coisa eu achava que ia ter. É que nessa noite eu nem sequer jantei, tinha lanchado uma sande no shopping (às 18h) e depois não comi mais nada. 
Além disso não sou pessoa de beber muito alcóol, regra geral fico-me pela água ou sumos, quando bebo fico-me por uma vodka preta por noite... mas nesse sábado, como estávamos um grupo grande, íamos sempre todos juntos ao bar e era noite de festa, lá me apeteceu beber mais. 

Será que afinal tenho um fígado forte e não é facilmente que o alcóol me atinge? De qualquer forma, não vai ser por isso que vou facilitar e beber mais quando levo carro! Nem pensar! Há que ser responsável, e só por me ter corrido bem desta vez, não invalida que na próxima corra pior!

2 comentários:

Cacau disse...

Que sorte! Olha, a mim bastava cheirar o alcóol para acusar logo! Tenho intolerância...

Junto à Janela disse...

Ri-me imenso na descrição da quase queda :D